domingo, 25 de outubro de 2009

A Importância da Água na Alimentação













"A água pode existir sem os seres humanos, mas nós só conseguimos sobreviver sem água por poucos dias.”


Esta simples frase revela toda a importância e o que a água significa para nós. O seu valor não pode ser sobrestimado, é a essência para toda a vida na terra, sendo ao mesmo tempo um dos elementos mais importantes para todos os organismos. O corpo humano consiste em cerca de 75% de água, o nosso cérebro em cerca de 85%.

Cada célula do corpo depende de água para o seu bom funcionamento. Uma série de disfunções são causadas por insuficiência de água ou por água contaminada com poluentes.

Para manter as diferentes funções do nosso corpo é necessário o consumo de cerca de 2-3 litros de água por dia. Precisamos desta quantidade diária porque não temos maneira de a armazenar no corpo como com os alimentos (gordura). Morreríamos dentro de 3 a 7 dias sem água.

Há milhares de anos que a humanidade está consciente da importância da água. Em Roma há 2000 anos era considerado um dos maiores crimes poluir a água. Hoje na nossa sociedade tecnologicamente avançada e moderna estamos a destruir cada vez mais as capacidades e as qualidades da água para a vida dos seres vivos.

O aumento das populações, os resíduos industriais e os químicos agrícolas estão continuamente a contaminar cada vez mais os nossos recursos hídricos. A maior parte dos consumidores já não têm a percepção da importância da água e muitos utilizam-na como se os seus recursos fossem ilimitados. Verificou-se com a seca em Portugal de 2004 e 2005 a sua grande importância.

Dois a três por cento da água no Planeta é água doce. A maioria desta fracção existe como gelo nos pólos ou é inacessível por outras razões. Só 0,2% da água do planeta é potável! Esta água é vitalizada e purificada através dos ciclos da água na atmosfera, em solos saudáveis e nas camadas de rocha profunda.

A água é um componente fundamental do sangue, da linfa, das secreções do corpo, das células e do líquido situado entre estas.
Diariamente perdemos cerca de 2,5 litros de água pela urina, transpiração, fezes e respiração. Se esta quantidade não for reposta, o organismo entra em processo de desidratação, o que pode comprometer seriamente o seu bom funcionamento.
Recomenda-se a ingestão mínima de 1,5 l de água por dia; a restante ingerimos através dos alimentos, tais como as frutas, os vegetais, o leite, etc. A água deve ser ingerida preferencialmente fora das refeições, de modo a não dificultar o processo de digestão. A água deve ser bebida ao longo de todo o dia. Beber um ou dois copos, de manhã, ao acordar; ao deitar à noite; durante o dia, de uma em uma hora. Bebe água mesmo que não tenhas sede, pois isso não significa que o teu organismo não precisa de água. Bebe meia hora antes e uma hora após as refeições.
Coloca a água ao teu alcance: na tua secretária, no quarto à noite, na viagem, de maneira a que a vejas sempre e te lembres de bebê-la. Aos poucos vais-te acostumando e até sentirás a falta dela.

A água é fundamental para o normal funcionamento do organismo, participando em muitas funções vitais. Morremos mais rapidamente de sede do que de fome.
A água transporta os nutrientes ingeridos nos alimentos, tais como as vitaminas, os minerais, hidratos de carbono, etc.

A sede
Muitas pessoas dizem não ter sede, esquecem-se de beber água, e chegam mesmo a pensar, erradamente, que não necessitam de água. Não se deve esperar pela sede para beber água, pois quando ficamos com sede significa que o nosso organismo já necessita de água há algum tempo.
Sintomas como boca seca, mal-estar, urina de cor escura, diminuição da produção de saliva e respiração acelerada pela boca são sinais de que o corpo necessita de ingestão imediata de água.
Pequenas perdas de água não repostas podem prejudicar o desempenho, diminuir a capacidade de trabalho, aumentar a temperatura do corpo e o número de batimentos cardíacos.
Grandes perdas de água não repostas podem levar a pessoa à exaustão, provocando cãibras musculares, desidratação, alucinações e até mesmo a morte.
Eliminação e desintoxicação
Os restos resultantes da digestão e absorção dos alimentos formam a maior parte das fezes. A água é fundamental para dar consistência às fezes e favorecer a sua eliminação. A ingestão insuficiente de água origina muitas vezes fezes secas e duras, difíceis de expulsar, podendo conduzir à obstipação.
Os rins são os órgãos responsáveis pela filtração do sangue, canalizando para a urina as toxinas e os resíduos resultantes do metabolismo orgânico para serem eliminados. Se bebermos pouca água, o rim fica sobrecarregado sendo muito mais difícil a realização deste trabalho. O prolongar desta situação pode originar perturbações renais sérias.



Pele
Uma pele desidratada fica áspera, envelhece mais rapidamente, aparecendo mais cedo as indesejáveis rugas. A ingestão de água é fundamental para a manutenção de uma pele hidratada e evitar o seu envelhecimento precoce.

Cabelo
A água é a principal responsável pela saúde e pelo brilho dos cabelos. Quando a ingestão de água é escassa, o cabelo desidrata, tende a ficar quebradiço e a cair.

Emagrecimento
Quem pretende perder peso deve beber bastante água ao longo do dia. Tendo em conta que a água também é ingerida quando comemos alimentos, e que muitos regimes de emagrecimento implicam uma diminuição da quantidade de alimentos, torna-se necessário beber mais água. Além disso, a água não possui calorias nem gordura, aumenta a sensação de saciedade e diminui o apetite.

Celulite
Um dos factores relacionados com o aparecimento de celulite é a acumulação de toxinas no corpo. A ingestão de água é fundamental para a eliminação das toxinas, ajudando assim a prevenir e a combater a celulite.

Cérebro
Cerca de 85% do cérebro é água. Se esta percentagem diminuir em 2%, as capacidades físicas e intelectuais diminuem em cerca de 20%.

Crianças
É fundamental ensinar as crianças a beber água, pois é importante que desde cedo se apercebam da importância da água para a saúde. Deve-se ensinar as crianças a substituir os refrigerantes e as bebidas açucaradas por água, explicando-lhes que assim podem evitar alguns problemas de saúde.

Grávidas
A ingestão adequada de água durante a gravidez é imprescindível para o bom desenvolvimento do bebé e para a manutenção da saúde da mãe. A água ajuda a evitar algumas perturbações que, com alguma frequência, surgem na gravidez, tais como a obstipação e as infecções urinárias.

Idosos
Existe a tendência para as pessoas a partir dos 60 anos de idade começarem a beber menos água. Por um lado, a sensação de sede tende a diminuir com a idade. Por outro, alguns problemas de saúde mais comuns nesta idade, como a incontinência urinária, levam a uma diminuição na ingestão de água.

Água, fonte de vida
Eis os diferentes tipos de águas para consumo humano:

Águas minerais naturais

• Provêm de aquíferos localizados a profundidades consideráveis no subsolo.
• Possuem uma composição química de origem natural e proveniente exclusivamente de fenómenos de interacção água/rocha, tendo sais minerais e oligoelementos benéficos à vida humana.
• A respectiva composição química é específica. Ou seja, não existem duas águas iguais.

Águas de nascente

• São subterrâneas e têm características físico-químicas que as tornam adequadas para consumo humano no seu estado natural.
• Diferem das águas minerais naturais pelo curto tempo de circulação no subsolo. Por isso, têm uma certa variabilidade química sazonal.


Águas da torneira

• Provêm do sistema municipal, sendo neutralizadas, tratadas e desinfectadas com cloro e outros aditivos.

• Podem ser filtradas com filtros de carvão activado que lhe reduzem os níveis de chumbo ou por unidades de osmose inversa que forçam a água pressurizada por meio de uma membrana removendo chumbo, arsénio e micro organismos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

GRIPE A

O que é a gripe A?
Trata-se de uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus da gripe de tipo A. A taxa de mortalidade é, até à data, baixa e a doença demora entre 7 e 10 dias a desaparecer. Actualmente, há três subtipos: H1N1, H1N2 e H3N2. O surto, que surgiu em Abril de 2009 no México e nos Estados Unidos e se tem disseminado pelo Mundo, é causado por uma variante do H1N1.
Como se transmite?
Pode ser transmitido entre humanos. Contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da gripe. Entre humanos, a gripe A transmite-se como a gripe sazonal, através da tosse e espirros. O contágio pode também ocorrer ao tocar em objectos contaminados com o vírus e levar as mãos à boca ou nariz. Não se transmite pelo consumo de carne de porco ou seus derivados (por exemplo, chouriço). As elevadas temperaturas de cozedura eliminam o vírus.

Quais os sintomas?
São semelhantes aos da gripe sazonal, ou seja, febre, dores no corpo e de cabeça, dificuldades respiratórias, como tosse, espirros e nariz a pingar. Por vezes, causa perda de apetite, náuseas, vómitos e diarreia.

O que fazer se suspeitar que contraiu o vírus da gripe A?
Antes de se dirigir a um serviço de saúde, ligue de imediato para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) e siga as instruções. Esta encaminha o utente para os serviços adequados, de modo a salvaguardar a sua saúde e evitar o risco de contágio da infecção.
Como se diagnostica?
O diagnóstico é feito pela análise das secreções respiratórias ou sangue.

Qual o tratamento?
Tal como a gripe sazonal, a gripe A trata-se com analgésicos, repouso e muitos líquidos. Nalguns casos, os médicos podem prescrever antivíricos (Tamiflu ou Relenza). Contudo, a Organização Mundial da Saúde refere que a maioria dos pacientes restabelece-se sem necessidade desses medicamentos. De nada serve tomar antibióticos, pois não têm efeito sobre o vírus. A vacina da gripe normal também não protege. Ainda não se sabe se a vacina para este vírus vai estar disponível antes de Outubro, quando se prevê o maior pico de gripe A.

Os antivíricos podem ser usados de forma preventiva?
Estes medicamentos podem ser usados como prevenção, se teve contacto próximo com alguém infectado. Contudo, deve falar primeiro com um médico, já que podem surgir efeitos secundários não negligenciáveis, além de o uso indiscriminado pode criar resistências ao mesmo pelo vírus.
Os medicamentos vendidos pela Net são desaconselhados, sobretudo porque nem sempre há garantias quanto à sua origem e qualidade. A maioria dos doentes com gripe A não precisa desta medicação, pois tem formas ligeiras da doença. Contudo, em caso de necessidade, os hospitais têm reservas significativas de antivíricos.
Quem teve gripe A fica protegido contra o vírus e pode cuidar de quem está doente sem riscos.

Como evitar o contágio?
Perante sintomas gripais, evite a transmissão de microrganismos:
lave frequentemente as mãos durante, pelo menos, 20 segundos, com água e sabão, sobretudo depois de espirrar ou tossir;
cubra a boca e nariz quando espirrar ou tossir, de preferência, com um lenço de papel;
evite levar as mãos aos olhos, boca e nariz;
utilize lenços de papel e deite-os fora, em sacos de plástico fechados;
limpe superfícies sujeitas a contacto manual (como maçanetas das portas) com um produto de limpeza comum;
se estiver num país onde existe um surto, evite locais com grande afluência, como centros comerciais, e o contacto com doentes. Ligue para as linhas telefónicas de aconselhamento ou dirija-se aos serviços de saúde locais, se tiver febre alta e sintomas gripais (tosse seca, dores no corpo e de cabeça, falta de ar, vómitos e diarreia).
Qual a melhor forma de lavar as mãos?
A medida mais eficaz é lavar frequentemente com água e sabão durante, pelo menos, 20 segundos. Quando não for possível e desde que as mãos não estejam visivelmente sujas, pode usar toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, à venda nas farmácias e nos supermercados.

Como tratar um doente?
O doente deve ficar num quarto isolado durante 7 dias, com uma casa de banho exclusiva, de preferência, sem receber visitas. Caso tenha de sair para ir ao médico, por exemplo, deve usar máscara. Quando tossir, cubra a boca com um lenço de papel e deite-o fora, fechado num saco de plástico.
Quem trata do doente deve evitar o contacto próximo. Se não for possível, por ser uma criança pequena, use máscara e lave bem as mãos após o contacto.
Não partilhe toalhas de banho, pratos, copos e talheres. As toalhas e lençóis devem ser lavados a elevadas temperaturas. Limpe e areje diariamente o quarto e a casa de banho. Coloque os panos ou toalhetes de limpeza no lixo.

Trabalhos Realizados:


Trabalho de: Gabriel - nº8; Sandra - nº 17 e André - nº3


Trabalho de: Cláudia - nº1; Daniela - nº5; Kati - nº11 e Sara - nº18


Trabalho de : João - nº10; Leandro - nº12; Patrícia - nº14 e Francisco - nº 21



Trabalho de: Margarida - nº2; Bruno - nº4 e Fábio - nº6



Trabalho de: Francisca - nº7; Jessica - nº9; Marcela - 13 e Raquel nº15




Trabalho de: Rute - nº16; Tiago - nº19 e Tina - nº20